Calcular o custo por pedido (CPP) no fulfillment, desde que comecei a lidar com e-commerce, é uma daquelas tarefas que parece simples, mas sempre esconde detalhes que podem passar despercebidos. Essa conta se transforma facilmente em um “ponto cego” para quem vende em marketplaces ou em lojas próprias. E, cá entre nós, entender cada centavo envolvido nessa operação pode ser o divisor de águas entre crescer de verdade ou patinar nos custos escondidos.
O que realmente entra no custo por pedido?
Quando os vendedores me perguntam como chegar ao valor final de um CPP no fulfillment, minha primeira resposta sempre é:
“Não confie só nos números mais óbvios.”
Mesmo com uma estrutura bem montada, como a Centralize Hub oferece, reuni experiência suficiente para saber que ignorar pequenos detalhes é a receita para surpresas no final do mês.
Na prática, o custo por pedido engloba todos os gastos diretos e indiretos para que cada item chegue até o cliente. Entre esses custos, destaco:
- Recebimento e conferência do produto
- Armazenagem (por metro cúbico ou quantidade de unidades)
- Separação e picking
- Embalagem e insumos
- Expedição e atualização do sistema
- Taxas de integração entre sistemas (APIs, plataformas, etc.)
- Transporte e entrega final (prazo e distância influenciam muito)
- Eventuais devoluções e trocas
Cada etapa tem seus próprios custos: ignorar qualquer uma delas distorce seu CPP.
Etapas para identificar o CPP do seu negócio
Vou explicar como eu costumo orientar lojistas e empreendedores para identificar o CPP, especialmente usando serviços como o da Centralize Hub, que automatiza boa parte da operação e oferece visibilidade em tempo real.
1. Liste todos os custos associados
Tudo começa com uma planilha (mesmo que simples). No topo, anote:
- Custo fixo mensal (estrutura, aluguel, sistemas, energia, salários fixos)
- Custo variável (embalagens, materiais, frete, comissão de marketplaces, horas extras, etc.)
- Taxas e tarifas administrativas
- Custos com devoluções e trocas
Eu já vi lojistas ficarem surpresos ao descobrir que uma embalagem diferenciada pode pesar bastante no fim do mês.
2. Some o volume de pedidos
Divida o total de custos pelo número de pedidos processados no período. Por exemplo, se em janeiro o custo total de fulfillment foi R$ 5.000 e você teve 200 pedidos, o seu CPP foi de R$ 25.
3. Enxergue os custos ocultos
Nem sempre é fácil perceber os custos “invisíveis”. Alguns exemplos que sempre aparecem:
- Tempo gasto para conferências e resolução de erros (cálculo de hora/homem)
- Perda de produtos por falta de controle de estoque
- Danos gerados por embalagem inadequada
- Multas por atraso no envio
Quem já passou por picos de datas sazonais, sabe como essas despesas extras podem surgir sem aviso.
Como a Centralize Hub simplifica o processo?
Já vi muitos empreendedores perderem noites de sono tentando cruzar planilhas de vários setores. Eu admiro bastante como soluções automatizadas, como as da Centralize Hub, conectam marketplaces e lojas próprias em um só painel. Essa integração reduz drasticamente erros, elimina o trabalho manual para atualizar pedidos e deixa tudo transparente.
No painel, consigo ver facilmente:
- Entradas e saídas de produtos em tempo real
- Pedidos aguardando separação ou expedição
- Indicadores de desempenho, como prazo médio de entrega
- Alertas de anomalias e devoluções
Transparência é a chave para entender seus custos reais no fulfillment.
Além disso, contando com um centro de distribuição como o de São Paulo, bem localizado e próximo dos principais polos logísticos, percebo uma queda nos custos de transporte e mais agilidade nas entregas (e isso faz toda diferença para os indicativos de conversão de vendas).
Exemplo prático de cálculo do custo por pedido
Gosto de trazer um exemplo direto, porque fica mais fácil visualizar onde cada centavo vai parar. Imagine um mês típico com a operação usando fulfillment:
- Custo fixo (aluguel, energia, sistemas): R$ 3.000
- Custo variável (embalagens, frete, etiquetas): R$ 1.200
- Taxas de integração e sistema: R$ 300
- Devoluções/trocas: R$ 200
Pedidos processados no mês: 220.
CPP = (3.000 + 1.200 + 300 + 200) / 220 pedidos = R$ 22,27
Nesse cálculo, se o número de pedidos aumentar, o custo fixo dilui e o CPP tende a cair. Mas se as devoluções aumentam, o CPP pode subir, então equilíbrio e controle são fundamentais.
Como usar o resultado a favor do seu negócio?
Descobrir o CPP é importante não só para entender a operação, mas também para precificar corretamente, negociar condições com marketplaces ou analisar que tipo de produto vale a pena vender. Em situações que já acompanhei, lojistas usaram esse dado para:
- Redefinir o mix de produtos, priorizando os que trazem maior margem
- Negociar melhores contratos com fornecedores logísticos
- Implementar automações para reduzir erros e retrabalho
- Repensar embalagens e processos com foco em menos desperdício
Inclusive, tem um artigo interessante sobre logística aplicada ao e-commerce que aprofunda essa discussão.
Dicas para quem está começando no fulfillment
Eu sei que começar pode parecer assustador. Mas algumas dicas que sempre dou, baseada em experiência prática e até troca com outros sellers na Centralize Hub:
- Monitore seus custos todo mês e, se possível, toda semana
- Mantenha um histórico para identificar tendências (crescimento ou aumento de devoluções, por exemplo)
- Teste diferentes tipos de embalagem e fornecedores
- Aproveite integrações automáticas sempre que possível para reduzir retrabalho
- Não subestime o impacto do local do seu centro de distribuição; quanto mais perto dos clientes, menor o frete
Para quem quiser se aprofundar mais, recomendo olhar também os conteúdos da categoria de automação no fulfillment.
Como saber se o seu CPP está competitivo?
Não existe um número mágico para todos. O CPP ideal vai variar principalmente de acordo com o volume de vendas, localização do CD, tipo de produto e automação dos processos. Já presenciei casos de microempreendedores que, depois de migrar para uma operação mais integrada como da Centralize Hub, reduziram o CPP em até 30%.
Compare esse valor com sua margem média e com o preço praticado no mercado. Se o CPP estiver acima do aceitável, vale repensar processos ou buscar alternativas logísticas.
Se quiser ler mais sobre automações e estratégias para melhorar o desempenho, sugiro acessar nossa categoria de e-commerce ou até este exemplo de estudo de caso.
Conclusão: calcular para crescer
Reservo sempre um tempo a cada mês para atualizar meus números e avaliar se o CPP faz sentido diante dos resultados. Adotar um serviço de fulfillment com automação e visibilidade, como da Centralize Hub, é um grande passo para transformar sua logística em algo previsível – e lucrativo.
Se você busca simplificar sua operação, ganhar tempo e clareza nos seus custos, recomendo conhecer mais sobre o serviço. Assim, pode focar no crescimento, enquanto o lado operacional fica no piloto automático. Aproveite também para conferir artigos como esse sobre integração de sistemas que reuni na prática.
Quer saber mais? Entre em contato com a Centralize Hub, venha entender como juntos podemos transformar seu fulfillment em motor de vendas, e não de preocupações.
Perguntas frequentes sobre custo por pedido no fulfillment
O que é custo por pedido no fulfillment?
Custo por pedido no fulfillment é o valor total gasto para processar, embalar e entregar cada pedido ao cliente, desde o recebimento do produto até a finalização da entrega. Isso inclui custos fixos e variáveis envolvidos em toda a operação logística.
Como calcular o custo por pedido?
Basta somar todos os custos fixos e variáveis do período (como aluguel, salários, embalagens, frete, taxas de integração) e dividir pelo número de pedidos processados. CPP = (Custo Total do Fulfillment no período) dividido pelo número total de pedidos processados.
Quais fatores influenciam esse custo?
Vários fatores afetam o CPP: volume de pedidos, localização do centro de distribuição, tipo de produto, embalagens, devoluções, automação de processos, taxas de integração e negociações de frete. Quanto mais pedidos e processos automatizados, menor tende a ser o custo médio por pedido.
Vale a pena usar fulfillment no e-commerce?
Na minha experiência, sim, especialmente para quem deseja focar em vendas e crescer sem se preocupar com logística. O fulfillment bem estruturado costuma reduzir custos, erros e atrasos, além de liberar seu tempo para estratégias mais rentáveis.
Como reduzir o custo por pedido?
Sugiro investir em automação, negociar embalagens e frete, monitorar devoluções e usar um centro de distribuição bem localizado. Manter controle rígido sobre gastos e aproveitar integrações logísticas ajudam bastante a baixar o CPP.
